sexta-feira, 27 de abril de 2012

Primeira aventura de 2012 (Pré história)

Neste ano de 2012 o projeto começou andando a bons passos, tem sido aplicado em três turmas de 6º ano (2 no colégio estadual Barão de Aiuruoca e 1 no municipal de Volta Redonda Paulo VI). A aventura começou a ser narrada no fim do bimestre, visando assim a fixação dos conteúdos já trabalhados.

Como já esperado os alunos se mostraram muito interessados, participativos e cooperativos em todas as turmas, a principal dificuldade apresentada por alguns foi a capacidade de se portar como o personagem em alguns momentos, como quando o grupo tem que conversar entre si, muitos deles veem si próprios dentro do jogo e não como um personagem, mas ao longo do jogo com o professor focando este ponto eles vão aos poucos entendendo a "essência" do RPG.

A aventura foi ambientada na pré história, sendo o grupo pertencente a uma tribo do paleolítico. Boa parte dos desafios foram baseados no filme Guerra do Fogo, sendo que o grupo tinha como desafio manter/recuperar o fogo para sua sobrevivência, a aventura ainda está em andamento então melhor não falar muito pra não estragar a surpresa de algum aluno que venha visitar o blog, hehe.

Colégio Paulo VI








Barão de Aiuruoca






sexta-feira, 13 de abril de 2012

Avaliação Diagnóstica

Quando se pensa em algum projeto com antecedência, aplicado a longo prazo, uma avaliação diagnóstica pode ser uma boa maneira de obter dados sobre a evolução do aprendizado dos alunos. As turmas das escolas Barão de Aiuruoca (BM) e Paulo VI (VR) fizeram provas individuais após a exposição do conteúdo do bimestre e bem no início da aplicação do projeto. 

Uma nova avaliação será aplicada com a conclusão da primeira fase para se comparar dados.


Colégio Paulo VI



Colégio Barão de Aiuruoca




terça-feira, 10 de abril de 2012

Primeira aventura: 603 na Mesopotâmia

No 2º bimestre de 2011 realizamos nossa primeira aplicação do projeto, os alunos da 603 do Colégio Barão de Aiuruoca) jogaram uma aventura ambientada na antiga Mesopotâmia. Divididos em 7 grupos (1 personagem por grupo) interpretaram personagens com áreas de atuação diferentes no mundo antigo: sacerdote, astrólogo, escravo, 2 guerreiros, curandeira e um nobre, a trama misturou contexto histórico com um pouco de fantasia mitológica, uma vez que os personagens tinham que ir em busca das Tábuas do destino numa missão para o Rei. Foi um ótimo instrumento para reforçar os conteúdos do currículo mínimo de forma lúdica e cooperativa.  A campanha ocupou por volta de 6 aulas de 50 minutos e teve ótima recepção por parte dos alunos, um aluno pro grupo ficou responsável pelos momentos de interpretação mas os demais estavam sempre envolvidos nas rolagens de dados e nas estratégias.

A maior recompensa foram todos os "vai ter RPG hoje fessô!?" ditos e ouvidos com tanta alegria nos corredores da escola.











terça-feira, 3 de abril de 2012

Esclarecendo o projeto

  O chamado projeto laboratório da imaginação, nasceu das ideias dos professores Hugo Monteiro (graduado em História e pós graduado em Filosofia)[eu] e Fontinelle Paulo (graduado em Pedagogia e pós graduado em Filosofia), ao nos conhecermos no curso de pós graduação; ambos já tínhamos uma vasta experiência com os jogos de RPG fora da sala de aula e um desejo de longa data de encontrar formas práticas de aplica-lo na educação. Ao longo do ano de 2010 foram trocadas muitas ideias a respeito de referências bibliográficas e aplicações já bem sucedidas do RPG em sala de aula, mas pela pouca experiência e contato com turmas de  ensino regular nada pode ser feito além de amadurecer as ideias no plano teórico.

  Em 2011 partimos para um aprofundamento do projeto, nos reunimos regularmente para acertar metodologias e estratégias para nossa primeira aplicação do projeto em uma turma do 6º ano do ensino fundamental de uma escola pública estadual (Colégio Estadual Barão de Aiuruoca, em Barra Mansa/RJ). Criamos um sistema básico de regras e uma aventura que se adequasse ao currículo mínimo que estava sendo ensinado ao alunos. A aventura aconteceria na Mesopotâmia Antiga e cada grupo, totalizando 7, seria responsável pelo controle de um personagem que encarnaria características específicas de algum grupo social (nobre, sacerdote, escravo, etc...). Nosso primeiro trabalho teve uma boa recepção por parte dos alunos e bons resultados, foi muito gratificante ver tanto envolvimento ativo e empolgação dos alunos em algo que era extremamente didático e tinha como fim primeiro (mas não único) reforçar conhecimentos da disciplina História.

  Com o sucesso de nossa primeira aplicação continuamos a tocar o projeto em 2012 e aprofundando ainda mais nossos objetivos a alcances: construímos um novo sistema de regras junto com um manual para ser entregue aos alunos, descrevemos o projeto mais formalmente em algumas laudas e ampliamos o campo de aplicação: atualmente o Laboratório da imaginação visa 3 turmas do 6º ano do ensino fundamental (2 no Colégio Barão de Aiuruoca e uma na Escola Municipal Paulo VI, em Volta Redonda) e uma futura aplicação
em uma escola da rede municipal de Itatiaia, com orientação a professores de diversas disciplinas.

O que este blog visa é a exposição e compartilhamento de nossas ideias e progressos com o uso do RPG em sala de aula. Será atualizado regularmente com fotos e descrições de aplicações para todos que se interessarem em descobrir um caminho pedagógico pouco conhecido mas enorme em possibilidades.